Nós somos quem queremos ser

Saudações.

Essa primeira entrada neste diário é para comemorar duas coisas, uma simples e uma idiota. A simples: agora tenho internet ADSL e posso deixar de dormir um pouco, para mudar um pouco de modo de vida. A idiota: nem tudo é o que parece ser, e eu vejo primeiro sempre o que não é.

Só que tudo que é idiota tem desdobramentos quase infinitos, então, devo ir direto ao ponto: Estou traduzindo um livro lançado esse ano nos EUA, chamado Poker Without Cards, o livro é realmente esquisito, mas os próprios eventos cercando o livro o são muito mais.

Resumindo: Não sei para quem estou traduzindo. Claro, em primeira instância é para os futuros leitores. Mas, não há nada além disso. A não ser dúvidas. O autor do livro é Ben Mack, que descreve uma fita onde há uma conversa do Howard Campbell com outra pessoa. Leiam o livro e percebam o que quero dizer... Aliás, percebam, além disso, que o estilo do Ben Mack é comparável ao de Robert Anton Wilson, e muitas pessoas estão dizendo que um é o outro. Adicione a isso que todos eles somem do mapa e vc terá uma situação idiota.

Mas isso é algo a se comemorar, claro! Não é sempre que se aprende que realmente somos quem queremos ser. E é por isso devemos tomar cuidado com quem queremos ser, ou com o quê queremos, no geral. Mas conselhos tem muito pouca utilidade, de toda forma. Só os fatos tem (algum) sentido. Pouca valia quando não se conhece muito bem sobre eles.