20081129

I'm immortal

out for a spell, i was slated. i'd lost a yard, i was hated
i dug a rug out in the dugout, lazing, I joined in the turnout
that's no life at all

out for a spell, got neglected, lay on the bench unselected
laughing, I joined in the squabbles, over the hill. I'm immortal
immortal, immortal, immortal, no life at all
I'm immortal and that's no life, no life at all

i took a kick in the confidence, down in the tackle i hurt
i took a shine to your big size tens
now all around the subject i skirt. gingerly, gingerly
and that's no life, no life at all

I just went out for a spell
Ii just went out for a smoke
I took a dive i was a sub
I thought my number was up
but I'm immortal, and that's no life, no life at all

speaking of tongues, baby (repeat)
I'm immortal, I'm immortal

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20080703

Devaneios de um pseudo-cientista.

A resposta das pessoas é diretamente proporcional às suas atitudes relativas à elas. Ações diferentes, correspondem reações distintas... já vi mtas reações bem distintas, baseadas até em ações ligeiramente diferentes, mas, o principal é que há essa influência do seu estilo, charme, personalidade nos outros. A vida é um experimento pra mim, mas eu gosto d agir mais d certas formas q d outras... mesmo q essas formas tenham se provado definitivamente falhas no passado. Prefiro consertá-las aos poucos e mantê-las o mais íntegras possível. Por isso gosto do q gosto, etc. Mesmo tendo opções melhores aos olhos dos outros---eu sou eu, não os outros. Aprecio conselhos e gosto de saber da opinião alheia---só não sou marionete destes, prefiro agir conforme meus próprios experimentos. Mesmo sendo idiota.

20080519

Palavras sobre areia

Postagem #23 sobre Kiko. Dois dias depois ele retorna à casa. Tudo volta a ser como antes no quartel de Abrantes. Minhas palavras são sempre passageiras. Adeus. Saudações. Sorriso.

20080516

Kiko, a maritaca livre



Este é o Kiko, a maritaca, pouco tempo depois de chegar cá em casa. No começo ele era bem sociável e cagão. Depois ele continou cagão, mas deixou de ser sociável e se tornou rabugento e mordisquento, embora não muito. Às vezes arrancava algum pedaço dos meus dedos. Poucas vezes, porém, era mais cuidadoso e só fingia que mordia, na falta de algo melhor pra fazer.






Enquanto era pequeno, não havia muitos problemas. Ele comia, jogava comida no chão e latia, que nem a Dalila, a cadela. Aos poucos, foi aprendendo a falar... primeiro chamava meu nome, mas desistiu, provavelmente depois que viu que eu não dava muita atenção em resposta. Aprendeu com minha mãe a cantar "pau no gato" (na verdade, só o fazia "miau" no final) e "kiko não lava o pé" (na verdade, só balançava a cabeça e balbuciava qualquer coisa, igual meu irmão cantando). Meu pai ensinou a fazer barulhos estranhos, como imitar patos ("quéc"). Eu ensinei a mandar beijinhos ("smac") e dar tchau (que ele dizia "tau", e levantava a pata, em saudação).





Era uma ave, na maioria das vezes, tranquila. De vez em quando imitava a Dalila latindo, igualmente desesperado, ficava de cabeça pra baixo e batia as asas. Anormal, mas ele tinha seus motivos, acho---teve as asas aparadas pra não sair voando por aí, junto com a família de Maritacas Urbanas que toda manhã sobrevoava nossa casa com seus sons ininteligíveis para nossos cérebros humanos. Seus habitats em casa eram uma pequena árvore, donde ele retirou as folhas para se movimentar sem problemas por todos os galhos, e a gaiola, onde dormia, e na qual não gostava de ficar durante o dia.





Aos poucos as asas voltaram a crescer e acabou ficando por isso mesmo. Ele dava uns vôos curtos e uma vez chegou a voar até o vizinho, do outro lado da rua, mas foi recuperado (ou capturado) de volta. Depois desse incidente parece que ele resolveu que iria ser livre, e ficou um pouco mais revoltado que de costume. Arrancou-me meio dedo (exagero) e não dava mais beijinhos de boa noite---ficava resmungando um pouco, ao invés. Mas hoje ele resolveu que seria o clarear de um novo tempo, a liberdade, enfim chegaria. Deu-me o último "tau" de manhã, aguardou estar sozinho e foi-se. Até tentaram recuperá-lo (ou capturá-lo) mais uma vez, mas ele reclamou ("ai, ai, ai!") e saiu voando por aí. Nunca pensei em ensiná-lo a dizer "adeus", mas acho q ele não ligaria muito para queimar sua mufa copienta e aprender uma palavra que só usaria uma vez. Mas é isso, Kikim, adeus---espero que você encontre o que não pudemos ajudá-lo a encontrar.